Olá a todos!
Andei a fazer buscas sobre o tópico (bolsas mistas) e vejo q a informação data de 2007 e anos anteriores.
Alguém pode falar-me do actual estado da arte?
- necessidade de se vincular na candidatura a bolsa mista ou nacional
- tempo mínimo (ou máximo) de permanência no estrangeiro
- subsídio de instalação
- documentação da Instituição estrangeira...
Alguém com bolsa mista, actualmente, pode dar o seu testeemunho?
Mt Obrigada!
catarina
(espero que a manif tenha plantado frutos...)
bolsas mistas - estado da arte
Re: bolsas mistas - estado da arte
se quiseres estar inscrito ou passar tempo numa instituição estrangeira, é preciso bolsa mista desde o iníciocrmartins wrote:Olá a todos!
Andei a fazer buscas sobre o tópico (bolsas mistas) e vejo q a informação data de 2007 e anos anteriores.
Alguém pode falar-me do actual estado da arte?
- necessidade de se vincular na candidatura a bolsa mista ou nacional
tenho um colega de gabinete que foi à pouco tempo para fora com bolsa nacional e, depois de lhe terem dito que ajudavam financeiramente e que davam o valor de bolsa no estrangeiro nesse período, acabaram por dar pouco mais de 600€ para 3 meses (no canadá) e continuaram a pagar os 980€ por mês... pode ter sido azar, mas com a FCT acontecem muitos
desconheço, o que vi foi em tópicos antigos (3 meses/ano no estrangeiro, mas n me acredito muito, porque também vi testemunhos de gente que passava anos seguidos num só local)
- tempo mínimo (ou máximo) de permanência no estrangeiro
é dado 1 vez durante toda a bolsa (1 vez em 4 anos)- subsídio de instalação
documento de aceitação como aluno de doutoramento da instituição- documentação da Instituição estrangeira...
documento de aceitação do orientador de lá, em como supervisiona o teu trabalho
AMBOS NECESSÁRIOS DESDE O INÍCIO!
Alguém com bolsa mista, actualmente, pode dar o seu testeemunho?
Mt Obrigada!
catarina
(espero que a manif tenha plantado frutos...)
Não tenho bolsa mista, mas estou a concorrer para isso... espero conseguir ajudar alguém
cump
-
- cientista assíduo
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Re: bolsas mistas - estado da arte
Obrigada....
Pois... as informações são mt contraditórias... uma colega minha tem feito 3 meses "fora" todos os anos...
O teu orientador estrangeiro... conhece-te "bem"? Eu estou em dúvida entre a bolsa nacional e a mista... até pq n sei se, em termos de avaliação, a ponderação por um ou outra, condiciona... ou pode favorecer a decisão pela atribuição ou não....
Pensei candidatar-me a bolsa nacional... por não ter ainda conhecimento aprofundado da realidade de Universidade estrangeira... e não conhecer o orientador estrangeiro ao ponto de lhe pedir a doc necessária... e de lhe pedir para se registar...ou seja...de se envolver já em todo o processo...
cr
Pois... as informações são mt contraditórias... uma colega minha tem feito 3 meses "fora" todos os anos...
O teu orientador estrangeiro... conhece-te "bem"? Eu estou em dúvida entre a bolsa nacional e a mista... até pq n sei se, em termos de avaliação, a ponderação por um ou outra, condiciona... ou pode favorecer a decisão pela atribuição ou não....
Pensei candidatar-me a bolsa nacional... por não ter ainda conhecimento aprofundado da realidade de Universidade estrangeira... e não conhecer o orientador estrangeiro ao ponto de lhe pedir a doc necessária... e de lhe pedir para se registar...ou seja...de se envolver já em todo o processo...
cr
Re: bolsas mistas - estado da arte
O meu orientador estrangeiro só me conhece por e-mail, para já. Temos uma reunião prevista para Setembro, só.
Também desconheço o peso na ponderação, mas deve estar mais relacionado com o prestígio da instituição estrangeiro e do CV do orientador que propriamente do modelo de bolsa, na minha opinião (tendo em conta que todas as candidaturas com nota acima da linha de corte tem bolsa, independentemente da modalidade)
Depende sempre do tipo de pessoa que são, mas por norma, pela experiência que vou tendo com professores no estrangeiro, são acessíveis e se estiverem interessados em orientar alguém (ainda por cima já com financiamento, em princípio) facilmente de dão o que precisas. Podes é ter de esperar que te respondam às mensagens...
Só o teu orientador principal precisa de estar inscrito e de ter CV no site da FCT, que no meu caso é o orientador cá em Portugal. O estrangeiro está apenas referenciado como co-orientador e não me parece (até agora) que precise de registo. Se entretanto descobrires que estou enganado, avisa.
Também desconheço o peso na ponderação, mas deve estar mais relacionado com o prestígio da instituição estrangeiro e do CV do orientador que propriamente do modelo de bolsa, na minha opinião (tendo em conta que todas as candidaturas com nota acima da linha de corte tem bolsa, independentemente da modalidade)
Depende sempre do tipo de pessoa que são, mas por norma, pela experiência que vou tendo com professores no estrangeiro, são acessíveis e se estiverem interessados em orientar alguém (ainda por cima já com financiamento, em princípio) facilmente de dão o que precisas. Podes é ter de esperar que te respondam às mensagens...
Só o teu orientador principal precisa de estar inscrito e de ter CV no site da FCT, que no meu caso é o orientador cá em Portugal. O estrangeiro está apenas referenciado como co-orientador e não me parece (até agora) que precise de registo. Se entretanto descobrires que estou enganado, avisa.
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- cientista assíduo
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Re: bolsas mistas - estado da arte
Obrigada!
Aviso sim senhores!

(tou a ficar sem tempo e desmotivada com os resultados das bolsas deste ano-1ª fase...)
Aviso sim senhores!

(tou a ficar sem tempo e desmotivada com os resultados das bolsas deste ano-1ª fase...)
cm
Re: bolsas mistas - estado da arte
Informações frescas, dadas por telefone à uns minutos...
Em caso de concessão de bolsa, como se processam os pagamentos de propinas, concretamente?
- O bolseiro indica à FCT quanto é
- A FCT transfere esse dinheiro ao bolseiro num pagamento (alegadamente o seguinte)
- O bolseiro envia o recibo de pagamento original e devidamente carimbado pela instituição
Existem períodos mínimos de permanência em Portugal e no estrangeiro, anualmente, para que as propinas sejam pagas no âmbito da bolsa?
(estou a pensar passar 10 meses no total (3+2+2+3 em 4 anos), em Portugal, e o resto do tempo no estrangeiro)
- não, o bolseiro faz a gestão do tempo que ele e os orientadores concordarem em fazer, sem restrições (pode-se passar 1 ano inteiro numa instituição)
- para que sejam pagas as propinas no estrangeiro, temos que estar lá naquele ano (nem que seja por 1 mês)
- se a instituição que confere o grau for a estrangeira, não são pagas propinas em universidades portuguesas
Quais são os prazos relativos a propinas (em Portugal e no estrangeiro), se existirem?
- ao que parece, da parte da FCT não existem...
Sendo a universidade estrangeira a conceder o grau, posso estar na mesma associado a uma unidade de investigação Portuguesa?
- sim
O orientador associado na candidatura pode ser o meu orientador em Portugal?
- sim, mas temos que definir um orientador estrangeiro também
- de preferência, para haver menos hipóteses de sermos prejudicados na avaliação, convém estarem ambos registados no sistema da FCT, com o seu CV, e associados à candidatura.
O meu orientador no estrangeiro precisa de se registar e preencher o CV no site da FCT ou basta um CV em papel/formato digital? (sendo o orientador principal associado à minha candidatura o orientador de Portugal)
- só são aceites CV's de investigadores através do sistema
- é preciso o orientador estrangeiro registar-se e pode fazer upload do CV em pdf ou preencher os campos, depois associa-se à candidatura e só aí é considerado o seu CV com toda a certeza
Sendo a Universidade estrangeira a dar o grau, e estando eu integrado numa unidade de I&D, é necessário colocar a universidade Portuguesa onde vou estar (inscrito) nos períodos em que estou em Portugal?
- não me parece que valha a pena, já que eles não pagam propinas em Portugal
O facto de ter carta(s) de recomendação melhora as minhas hipóteses de ter bolsa? Faz mal que as cartas tenham sido escritas à vários meses?
- são facultativas, mas podem ajudar perante o painel de avaliação
- em princípio as datas das cartas não fazem diferença, mas isso também depende do painel de avaliação (se forem frescas, melhor)
Em caso de concessão de bolsa, como se processam os pagamentos de propinas, concretamente?
- O bolseiro indica à FCT quanto é
- A FCT transfere esse dinheiro ao bolseiro num pagamento (alegadamente o seguinte)
- O bolseiro envia o recibo de pagamento original e devidamente carimbado pela instituição
Existem períodos mínimos de permanência em Portugal e no estrangeiro, anualmente, para que as propinas sejam pagas no âmbito da bolsa?
(estou a pensar passar 10 meses no total (3+2+2+3 em 4 anos), em Portugal, e o resto do tempo no estrangeiro)
- não, o bolseiro faz a gestão do tempo que ele e os orientadores concordarem em fazer, sem restrições (pode-se passar 1 ano inteiro numa instituição)
- para que sejam pagas as propinas no estrangeiro, temos que estar lá naquele ano (nem que seja por 1 mês)
- se a instituição que confere o grau for a estrangeira, não são pagas propinas em universidades portuguesas
Quais são os prazos relativos a propinas (em Portugal e no estrangeiro), se existirem?
- ao que parece, da parte da FCT não existem...
Sendo a universidade estrangeira a conceder o grau, posso estar na mesma associado a uma unidade de investigação Portuguesa?
- sim
O orientador associado na candidatura pode ser o meu orientador em Portugal?
- sim, mas temos que definir um orientador estrangeiro também
- de preferência, para haver menos hipóteses de sermos prejudicados na avaliação, convém estarem ambos registados no sistema da FCT, com o seu CV, e associados à candidatura.
O meu orientador no estrangeiro precisa de se registar e preencher o CV no site da FCT ou basta um CV em papel/formato digital? (sendo o orientador principal associado à minha candidatura o orientador de Portugal)
- só são aceites CV's de investigadores através do sistema
- é preciso o orientador estrangeiro registar-se e pode fazer upload do CV em pdf ou preencher os campos, depois associa-se à candidatura e só aí é considerado o seu CV com toda a certeza
Sendo a Universidade estrangeira a dar o grau, e estando eu integrado numa unidade de I&D, é necessário colocar a universidade Portuguesa onde vou estar (inscrito) nos períodos em que estou em Portugal?
- não me parece que valha a pena, já que eles não pagam propinas em Portugal
O facto de ter carta(s) de recomendação melhora as minhas hipóteses de ter bolsa? Faz mal que as cartas tenham sido escritas à vários meses?
- são facultativas, mas podem ajudar perante o painel de avaliação
- em princípio as datas das cartas não fazem diferença, mas isso também depende do painel de avaliação (se forem frescas, melhor)
Re: bolsas mistas - estado da arte
Outra coisa que me disseram por telefone e eu esqueci-me de escrever:
subsidio de apoio a viagens: por ano; valor depende se é dentro da europa ou fora
subsidio de apoio a fixação ou lá como se chama: uma vez na bolsa toda
subsidio de apoio a viagens: por ano; valor depende se é dentro da europa ou fora
subsidio de apoio a fixação ou lá como se chama: uma vez na bolsa toda
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Re: bolsas mistas - estado da arte
O SUBSÍDIO É UMA VEZ NA BOLSA TODA INDEPENDENTEMENTE DO TEMPO Q SE FICA "FORA"?
(ops... sorry pelas maiúsculas)
(ops... sorry pelas maiúsculas)
cm
Re: bolsas mistas - estado da arte
O subsídio para te fixares em algum sítio fora de Portugal é único na bolsa, independentemente do tempo que ficas fora e independentemente da quantidade de sítios em que tens de te fixar (por exemplo, se fores um ano para o país A e outro para o país B, já não te dão subsídio da segunda vez que mudas de país).