Formação de base

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Rotiv
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Formação de base

Post by Rotiv »

Um candidato com formação de base numa área (Licenciatura e Mestrado e/ou Doutoramento), e que pretende candidatar-se a uma outra área diferente, que não é a da sua formação, não verá por esse facto recusda a sua candidatura ? o pós-doc terá que ser na área da formação da pessoa ? não há uma mudança radical, pois as áreas são transversais, mas há alguma mudança (por exemplo das Humanidades para a Ciência Política).
Há algum impedimento que impeça de concorrer a outra área ? se não, poderá o painel avaliar negativamente o candidato por estar a concorrer a um pós doc duma área que não foi a sua, mesmo que o pós-doc seja duma área vizinha ? ou tem que se justificar a necessidade da mudança, e assim poder ser aceite ?
spca
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Re: Formação de base

Post by spca »

Rotiv wrote:Um candidato com formação de base numa área (Licenciatura e Mestrado e/ou Doutoramento), e que pretende candidatar-se a uma outra área diferente, que não é a da sua formação, não verá por esse facto recusda a sua candidatura ? o pós-doc terá que ser na área da formação da pessoa ? não há uma mudança radical, pois as áreas são transversais, mas há alguma mudança (por exemplo das Humanidades para a Ciência Política).
Há algum impedimento que impeça de concorrer a outra área ? se não, poderá o painel avaliar negativamente o candidato por estar a concorrer a um pós doc duma área que não foi a sua, mesmo que o pós-doc seja duma área vizinha ? ou tem que se justificar a necessidade da mudança, e assim poder ser aceite ?
Impedir, nada impede qualquer pessoa de concorrer a qualquer área, desde que tenha habilitações para isso (no caso da BPD, um doutoramento). Mas se se considerar que a pessoa não tem currículo na área a que concorreu, pode ser prejudicado por isso.
Possivelmente o mesmo acontecerá para o projecto.
Eu diria que é preferível o candidato concorrer na sua área ou numa área à qual o seu currículo se adapte bem, uma vez que é o factor que tem mais peso na classificação (50% - peso 5 em 10), e tentar adaptar o melhor possível o projecto a essa área (vale 30% - peso 3 em 10), já que o currículo à partida já está definido e dificilmente o pode adaptar mais ou menos à área - ou se adapta, ou não.
Nas áreas transversais, tipo Ciência Política, como diz, talvez se aceitem pessoas de várias áreas, mas aí talvez se esteja mais dependente da subjectividade da apreciação do painel.
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