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Alguém me sabe dizer se existe alguma lista com os valores dos subcritérios para avaliar o mérito do candidato em ciências sociais e humanidades? Sei que no ano passado, houve essa lista.

Olá!

Verificaram o guião de avaliação da FCT?
http://www.fct.pt/apoios/bolsas/concurs ... ao2015.pdf

Na página 27 estão especificados todos os sub-critérios e como estes devem ser avaliados. Este ano muitas partes do CV que podiam ser contabilizados em anos anteriores ficaram de fora nos critérios. Além disso os artigos foram cotados de acordo com o facto do candidato ser ou não primeiro autor, de acordo com o quartil da revista e se esta está no Top 5% , etc. Foi tudo MUITO objectivo.

Participações em congressos só contam as comunicações orais (nada de posters).

Quanto aos professores associados terem tido bolsa, isso acontece provavelmente porque têm recursos para ter um bom CV nos sub-critérios que pesam mais.. Além de que têm supervisão de alunos, têm aulas, etc...

Na minha opinião eu acho que este ano a avaliação foi clara e objectiva. Foi tudo uma questão de matemática! Foi só somar e depois aplicar os tais factores de ponderação.

Claro que não é 100% justo (com a aplicação dos factores de ponderação acabam por beneficiar os candidatos com melhor CV, mesmo que plano de trabalhos não seja muito bom), mas enfim.. pelo menos as regras foram claras desde o início.

Cheers!

Sofiano wrote:Olá!

Verificaram o guião de avaliação da FCT?
http://www.fct.pt/apoios/bolsas/concurs ... ao2015.pdf

Na página 27 estão especificados todos os sub-critérios e como estes devem ser avaliados. Este ano muitas partes do CV que podiam ser contabilizados em anos anteriores ficaram de fora nos critérios. Além disso os artigos foram cotados de acordo com o facto do candidato ser ou não primeiro autor, de acordo com o quartil da revista e se esta está no Top 5% , etc. Foi tudo MUITO objectivo.

Participações em congressos só contam as comunicações orais (nada de posters).

Quanto aos professores associados terem tido bolsa, isso acontece provavelmente porque têm recursos para ter um bom CV nos sub-critérios que pesam mais.. Além de que têm supervisão de alunos, têm aulas, etc...

Na minha opinião eu acho que este ano a avaliação foi clara e objectiva. Foi tudo uma questão de matemática! Foi só somar e depois aplicar os tais factores de ponderação.

Claro que não é 100% justo (com a aplicação dos factores de ponderação acabam por beneficiar os candidatos com melhor CV, mesmo que plano de trabalhos não seja muito bom), mas enfim.. pelo menos as regras foram claras desde o início.

Cheers!

Desculpa mas discordo. Este processo é tudo menos obejctivo!

Quanto ao ranking Scimago... (Para além de ser discutível a escolha desta platafoma para todas áreas...)... É preciso perceber que parâmetros foram usados: Que anos foram contados? Citacões de 3 anos ou Total? H-index ou Citacões ou SJR? Total área ou foram consideradas sub-áreas?

Na ata nada disto é especificado!

A escolha das resvistas é no minímo questionável já algumas se referem a anos específicos (Como se a Nature de 2005, conta-se menos que a de 2011?!?!?!). Para além disso, o guião diz para ter em conta os quartis, no meu caso TODAS as minhas publicacões foram completamente ignoradas e deram-me 0!

Sofiano wrote:Olá!

Verificaram o guião de avaliação da FCT?
http://www.fct.pt/apoios/bolsas/concurs ... ao2015.pdf

Na página 27 estão especificados todos os sub-critérios e como estes devem ser avaliados. Este ano muitas partes do CV que podiam ser contabilizados em anos anteriores ficaram de fora nos critérios. Além disso os artigos foram cotados de acordo com o facto do candidato ser ou não primeiro autor, de acordo com o quartil da revista e se esta está no Top 5% , etc. Foi tudo MUITO objectivo.

Participações em congressos só contam as comunicações orais (nada de posters).

Quanto aos professores associados terem tido bolsa, isso acontece provavelmente porque têm recursos para ter um bom CV nos sub-critérios que pesam mais.. Além de que têm supervisão de alunos, têm aulas, etc...

Na minha opinião eu acho que este ano a avaliação foi clara e objectiva. Foi tudo uma questão de matemática! Foi só somar e depois aplicar os tais factores de ponderação.

Claro que não é 100% justo (com a aplicação dos factores de ponderação acabam por beneficiar os candidatos com melhor CV, mesmo que plano de trabalhos não seja muito bom), mas enfim.. pelo menos as regras foram claras desde o início.

Cheers!

No guião de avaliação, o anexo II apresenta dois conjuntos diferentes de critérios. Um para iências Exatas, Ciências Naturais, Ciências da Engenharia e da Tecnologia, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Agrárias, e painéis de Psicologia e Ciências da Educação das Ciências Sociais e outro para Ciências Sociais (exceto nos painéis de Psicologia e Ciências da Educação) e Humanidades. O 1.º tem os subcritérios e os valores correspondentes discriminados. No caso do 2.º (ciências sociais e humanidades) apenas referem o valor máximo. Por exemplo nas publicações, o máximo é de 5 valores. Como sabemos quanto vale um livro, um artigo ou um capítulo?

hfgd wrote:

Sofiano wrote:Olá!

Verificaram o guião de avaliação da FCT?
http://www.fct.pt/apoios/bolsas/concurs ... ao2015.pdf

Na página 27 estão especificados todos os sub-critérios e como estes devem ser avaliados. Este ano muitas partes do CV que podiam ser contabilizados em anos anteriores ficaram de fora nos critérios. Além disso os artigos foram cotados de acordo com o facto do candidato ser ou não primeiro autor, de acordo com o quartil da revista e se esta está no Top 5% , etc. Foi tudo MUITO objectivo.

Participações em congressos só contam as comunicações orais (nada de posters).

Quanto aos professores associados terem tido bolsa, isso acontece provavelmente porque têm recursos para ter um bom CV nos sub-critérios que pesam mais.. Além de que têm supervisão de alunos, têm aulas, etc...

Na minha opinião eu acho que este ano a avaliação foi clara e objectiva. Foi tudo uma questão de matemática! Foi só somar e depois aplicar os tais factores de ponderação.

Claro que não é 100% justo (com a aplicação dos factores de ponderação acabam por beneficiar os candidatos com melhor CV, mesmo que plano de trabalhos não seja muito bom), mas enfim.. pelo menos as regras foram claras desde o início.

Cheers!

No guião de avaliação, o anexo II apresenta dois conjuntos diferentes de critérios. Um para iências Exatas, Ciências Naturais, Ciências da Engenharia e da Tecnologia, Ciências Médicas e da Saúde, Ciências Agrárias, e painéis de Psicologia e Ciências da Educação das Ciências Sociais e outro para Ciências Sociais (exceto nos painéis de Psicologia e Ciências da Educação) e Humanidades. O 1.º tem os subcritérios e os valores correspondentes discriminados. No caso do 2.º (ciências sociais e humanidades) apenas referem o valor máximo. Por exemplo nas publicações, o máximo é de 5 valores. Como sabemos quanto vale um livro, um artigo ou um capítulo?

Eu fui avaliado pelo painel das ciências sociais, e como grande parte da minha produção científica não foi contabilizada por motivos obscuros, fiz as contas relativas à bonificação que tive e conclui que um paper como 1º autor num journal internacional de Q1 (o único que foi contado no meu caso, portanto fácil de calcular a bonificação) teve o valor de 0,076, ou seja, perto do valor de um paper em journal de Q4 nos outros painéis (0,070). Por contraste, um paper semelhante nos outros painéis vale 0,800. A não ser que isto tenha sido um erro do júri, os critérios estão completamnete desiquilibrados entre as áreas científicas.

Uma boa notícia para quem está nos lugares logo abaixo da linha de corte em Biologia experimental e bioquímica:

Consegui bolsa mas vou recusa-la visto que tb ganhei uma bolsa no estrangeiro com muito melhores condições

Edit: pelos vistos ja sao duas pessoas neste painel que nao vão aceitar a bolsa

rodrigoD wrote:Uma boa notícia para quem está nos lugares logo abaixo da linha de corte em Biologia experimental e bioquímica:

Consegui bolsa mas vou recusa-la visto que tb ganhei uma bolsa no estrangeiro com muito melhores condições

Edit: pelos vistos ja sao duas pessoas neste painel que nao vão aceitar a bolsa

Olá

Eu fiquei um lugar imediatamente abaixo da linha de corte mas noutra área, mas tenho conhecimento que uma ou duas pessoas que tiveram BD não vão aceitar. Será que eu por ser a primeira abaixo da linha de corte tenho bolsa automaticamente? Alguém tem conhecimento de casos idênticos?

Boas,

Felizmente consegui bolsa de doutoramento este ano. No entanto ainda estou com o recurso do concurso de 2014 em curso. Não me parece que o recurso dê em alguma coisa, mas de qualquer forma sabem se é preciso (ou se dá sequer) cancelar o recurso, ou fazer alguma coisa para não ter problemas?

Obrigado

JuMarques wrote:

rodrigoD wrote:Uma boa notícia para quem está nos lugares logo abaixo da linha de corte em Biologia experimental e bioquímica:

Consegui bolsa mas vou recusa-la visto que tb ganhei uma bolsa no estrangeiro com muito melhores condições

Edit: pelos vistos ja sao duas pessoas neste painel que nao vão aceitar a bolsa

Olá

Eu fiquei um lugar imediatamente abaixo da linha de corte mas noutra área, mas tenho conhecimento que uma ou duas pessoas que tiveram BD não vão aceitar. Será que eu por ser a primeira abaixo da linha de corte tenho bolsa automaticamente? Alguém tem conhecimento de casos idênticos?

Provavelmente sim mas nao necessariamente. Porque pode haver alguem abaixo de ti que va a audiencia prévia e que consiga ficar com nota superior à tua .
Portanto o meu conselho è q analises bem a tua avaliaçao para ver se nao s enganaram em nenhum ponto e se consegues arrancar mais umas décimas...
Boa sorte

Esta avaliação pode parecer mais justa mas não existe nenhum fator para favorecer as pessoas mais novas no caso das BPD o fator de ponderação pode baixar demasiado e não favorecer os bons planos de trabalhos do medianos. Se eu fiz o meu PhD a menos de dois anos é muito dificil ter já ter 10 publicações que era o necessário para ter uma boa classificação no CV.

Outra coisa é como um artigo num jornal bastante bom com ranking na scimago inferior a 5% nas várias áreas que foram usadas para definir nos Quartis não é considerado como topo 5% pelo júri? Já que foi a scimago a usada para definir os quartis dos jornais deveria também ter sido usado este mesmo ranking para o topo 5%.

Acho que a FCT também deveria ter publicado a classificação do candidato nos sub-critérios do CV é que assim é complicado saber se o júri se esqueceu de classificar alguma coisa ou não.

Cumprimentos,

Duarte

É impressão minha ou ainda ninguém da comunicação social pegou nos resultados deste ano? Porquê é que está tudo tão calado? Estamos em ano de eleições, toda estas situações deviam estar a ser alvo de escrutínio público. Ninguém da ABIC pode fazer chegar estes casos a algum jornalista?

Olacnog wrote:É impressão minha ou ainda ninguém da comunicação social pegou nos resultados deste ano? Porquê é que está tudo tão calado? Estamos em ano de eleições, toda estas situações deviam estar a ser alvo de escrutínio público. Ninguém da ABIC pode fazer chegar estes casos a algum jornalista?

Muito provavelmente porque os resultados divulgados ainda não são definitivos. Só depois de analisadas as audiências prévias é que a FCT vem anunciar resultados oficialmente, inclusive enviar o célebre mail a dizer se o candidato teve bolsa ou não.

No concurso anterior tinham saído logo notícias no dia a seguir à saída dos resultados, muito antes sequer dos resultados de audiência prévia. Quanto muito, lançavam as estatísticas do concurso, mas nem isso está a ser divulgado.

Olacnog wrote:É impressão minha ou ainda ninguém da comunicação social pegou nos resultados deste ano? Porquê é que está tudo tão calado? Estamos em ano de eleições, toda estas situações deviam estar a ser alvo de escrutínio público. Ninguém da ABIC pode fazer chegar estes casos a algum jornalista?

Os resultados dos projectos e das bolsas andam a sair em Agosto porque assim a malta não tem tempo para reagir porque estamos em período de férias da maior parte das pessoas. Não sei quem era o jornalista do público que andava atento a este tipo de notícias.

Alguém que ficou imediatamente acima da linha de corte, ou seja, conseguiu bolsa in extremis, pode vir a perde-la após as audiências prévias, através da bonificação de um candidato abaixo vítima de um erro?

Obrigado

carvalho wrote:Alguém que ficou imediatamente acima da linha de corte, ou seja, conseguiu bolsa in extremis, pode vir a perde-la após as audiências prévias, através da bonificação de um candidato abaixo vítima de um erro?

Obrigado

Não. Tecnicamente não são concedidas X bolsas mas é assim atribuido um nivel de corte pelo que não é possivel perder bolsa quando alguem em recurso e audiencia prévia te ultrapassa, sendo tu a ultima.

Faz sentido, de facto...
Senão também era um confusão danada!

Os programas doutorais é que têm X bolsas por ano...
como é que eles fazem nesse caso?

Todos (ou praticamente todos) ou concursos doutorais e contratos de bolsa em Portugal seguem o regulamento da FCT.

Deduzo que por isso as candidaturas aos programas doutorais sigam os mesmo trâmites.

Olá, boa tarde.
Concorri o ano passado (2014) e tive 4,12 no mérito do candidato.
Este ano concorri novamente, tendo apresentado mais uma publicação e uma bolsa de mérito e tive como classificação 4,1.

É normal isto acontecer?

Bom, normal não é, mas os critérios de avaliação mudaram este ano. Eu tive 5 no ano passado e neste concurso fiquei com 1,2!!!
O meu conselho é que faças muito bem as contas ao que te deveriam ter cotado e ver se não se esqueceram de nada. Lê também a ata do teu painel porque em alguns casos foram aplicados subcritérios de avaliação pelo painel.