forum.bolseiros.org

BD
História
4,18
5 bolsas
89 candidatos
(5,6%)

-Tipo de bolsa: BD
-Área científica: Estudos Artísticos
-Linha de corte: 4.500
-Número de candidatos aprovados: 10
-Número total de candidatos: 164

BD Química
linha de corte: 4.04
11 bolsas
107 candidatos

Alguem sabe sabe quantos candidatos era de Arqueologia e qual foi a nota de corte?

É que, como concorri a uma BDE não consigo ver mais do as BDEs.

Ciências da Educação
Candidatos: 162
Bolsas atribuídas: 11
Linha de corte: 4,600

Aos que não tiveram a mesma sorte que eu, lamento muito! Sei bem a tristeza que sentiram ao saber que não era desta, pois já passei por isso duas vezes. No ano passado, não consegui bolsa por apenas uma décima! Soube de casos, na altura, de pessoas que tiveram bolsa, mas cujos projetos nem à primeira foram aprovados em conselho científico. Para verem! Mas não desisti, ainda que o quisesse muito. A minha orientadora não me deixou desanimar e aqui estou eu, feliz, finalmente.

Boa sorte a todos. Desejo-vos tudo de bom, de coração!

alguém wrote:abic que se junte e que defenda a falta de senso dos avaliadores. é claro que com poucas bolsas para atribuir os alunos que não tenham contacto com os avaliadores recebem avaliações parvas....eles tiveram de lutar para dar aos afilhados e encontrar e justificar "erros" de projectos para que as bolsas fossem realmente para os afilhados. Claro que ainda "bonificaram" em demasia estes últimos....

Enfim... as bolsas não podem ter o nome dos candidatos nem dos orientadores ( sei que é difícil isto) e as classificações a atribuir ao mérito do candidato e projecto têm de ser mais amplas

Pois eu acho que não devia ser permitido ter pessoas como avaliadores e simultaneamente como orientadores de candidatos. É uma vergonha que ainda não tenham introduzido esta regra.

Outra sugestão: alguém da abic que peça á FCT os dados dos concursos dos anos anteriores e faça uma estatística para averiguar se consoante os avaliadores o número de candidatos com bolsa da instituição a que pertencem aumenta.

Mais, ponham pessoas "mais velhas" (ou seja, com uma carreira já construída) como avaliadores.

Geociências:

Nº de candidatos: 41
nº de Bolsas atribuídas: 5
Linha de corte: 3.604

alguém wrote:abic que se junte e que defenda a falta de senso dos avaliadores. é claro que com poucas bolsas para atribuir os alunos que não tenham contacto com os avaliadores recebem avaliações parvas....eles tiveram de lutar para dar aos afilhados e encontrar e justificar "erros" de projectos para que as bolsas fossem realmente para os afilhados. Claro que ainda "bonificaram" em demasia estes últimos....

Enfim... as bolsas não podem ter o nome dos candidatos nem dos orientadores ( sei que é difícil isto) e as classificações a atribuir ao mérito do candidato e projecto têm de ser mais amplas

No Guião de Avaliação deste ano lê-se o seguinte:
"Conflito de Interesses
Se algum dos avaliadores convidados estiver em situação de conflito de interesses relativamente a alguma das candidaturas, deve declara-lo formalmente ao coordenador do seu Painel de Avaliação. Neste caso, o coordenador do Painel de Avaliação não deve atribuir a referida candidatura a esse avaliador. Se o coordenador do Painel de Avaliação estiver em situação de conflito de interesses deve declara-lo ao Conselho Directivo da FCT.
Estas declarações devem obrigatoriamente integrar a ata de avaliação final do painel. O coordenador do Painel de Avaliação, em colaboração com a FCT, tem a responsabilidade de compilar uma lista na qual constam a referencia e o titulo da candidatura, bem como o nome do candidato e do avaliador que apresenta conflito de interesses. Esta lista devera ser comunicada atempadamente a FCT.
Um conflito de interesses existe se um avaliador/coordenador:
- Tem envolvimento directo na candidatura, quer por ser orientador ou coorientador ou pertencer a instituição de acolhimento ou a que confere o grau (Departamento, Centro, Faculdade ou equivalente);
- Tiver publicado artigos com o candidato ou com o orientador do candidato ate 3 anos antes da data da submissão da candidatura;
- Tiver em curso ou possa vir a ter num futuro próximo, uma colaboração cientifica com o candidato, orientador ou coorientador;
- Tiver uma relação familiar com o candidato;
- Tiver um conflito cientifico ou pessoal com o candidato ou orientadores;
- Ter submetido ao presente concurso candidatura(s) com tópicos de investigação muito próximos dos das candidaturas a avaliar (competição);
- Estiver em qualquer outra situação que possa levantar duvidas, quer pelo candidato quer por uma entidade exterior, da sua capacidade de avaliar a candidatura imparcialmente."

Sabendo dos casos de bolsas atribuídas a "afilhados", e com base nestas regras, acho que temos motivo de sobra para armar uma barracada com a FCT.

Tipo de bolsa: BD
-Área científica: Ciências da Comunicação e da Informação
-Linha de corte: 4,5 (Brutal)
-Número de candidatos aprovados: 4
-Número total de candidatos: 73

Bom também não tive sorte! De qualquer das maneiras nunca tive apoio em todo o meu percurso escolar e académico. Comecei o Dr em junho passado e vou continuar!

Nelson Cabaço wrote:Alguem sabe sabe quantos candidatos era de Arqueologia e qual foi a nota de corte?

É que, como concorri a uma BDE não consigo ver mais do as BDEs.

60 candidatos, 4 bolsas, corte: 4,408.

Estou tão chateado como todos os que ficaram sem bolsa, mas parece-me desnecessária esta discussão dos padrinhos e dos afilhados. O que está aqui em questão é, só, um corte brutal nos apoios à investigação. E isso não é uma opção da FCT, é uma opção do governo. Num concurso em que nem 10% dos candidatos conseguem atingir os objetivos (na minha área foram 7%!), discutir se os 3 ou 4 que tiveram bolsa a merecem ou não, não leva a nada. Se fossem vocês a ficar acima da linha não gostariam de ler que conseguiram a bolsa por escolherem bem os amigos.

Deixem-se disso e abram os olhos.

Adeus, até para ano...isto se eles abrirem concursos!

Bom, também pertenço aos 95% - aqui, nada de novo ou surpreendente, já se sabia que este ano seria assim. Irei recorrer, não porque consiga subir o suficiente para ter bolsa, mas porque considero vergonhosa a avaliação que me foi feita - chega a ser dito que o meu orientador tem 4 bolseiros de pós-doc, quando não tem nenhum!

Posso acrescentar que BPD Antropologia também só teve quatro bolsas atribuídas, 3 delas a estrangeiros. Depois, surpreendem-se porque é que certas linhas ideológicas estão em franco crescimento pela Europa fora...

Biomedicina BPD

Total de candidatos: 91
Bolsas atribuídas: 11
Linha de corte: 4.8

I didn't get it

sergiodiassilva wrote:Estou tão chateado como todos os que ficaram sem bolsa, mas parece-me desnecessária esta discussão dos padrinhos e dos afilhados. O que está aqui em questão é, só, um corte brutal nos apoios à investigação. E isso não é uma opção da FCT, é uma opção do governo. Num concurso em que nem 10% dos candidatos conseguem atingir os objetivos (na minha área foram 7%!), discutir se os 3 ou 4 que tiveram bolsa a merecem ou não, não leva a nada. Se fossem vocês a ficar acima da linha não gostariam de ler que conseguiram a bolsa por escolherem bem os amigos.

Deixem-se disso e abram os olhos.

Bem sei que a nada leva. Mas não verbalizar é compactuar com situações manifestamente irregulares.

Alguém sabe onde eles vão buscar a informação sobre os "rankings" das publicações em Q1, Q2, etc.? A maneira como "quantificaram" as minhas publicações não faz muito sentido, daí a minha dúvida. Se alguém puder esclarecer, agradeço desde já.

Infelizmente estamos a ir num caminho em que para se estudar ou se tem bastante dinheiro ou então nada feito. Felizmente posso continuar com o Dr mas com certeza( e infelizmente) que muitos não o podem fazer.

BD Ciências e Engenharia dos Materiais
linha de corte: 4.40
9 bolsas
87 candidatos

Mufanga wrote:Alguém sabe onde eles vão buscar a informação sobre os "rankings" das publicações em Q1, Q2, etc.? A maneira como "quantificaram" as minhas publicações não faz muito sentido, daí a minha dúvida. Se alguém puder esclarecer, agradeço desde já.

Vês isso no Web of Knowledge da ISI - Thompson Reuters ou no SciMag, que já não me lembro de quem é isso.