forum.bolseiros.org

Olá!

Alguém já tentou submeter os papéis da renovação da bolsa para 2012/2013? Eu (a minha Mãe, já que eu estou em Inglaterra) vou entregá-los esta ou na próxima semana e já que o novo regulamento ainda não entrou em vigor gostaria de saber se alguém já tem o processo de renovação completo ou se a FCT não está a avançar com o processo até que o novo Reg. entre em vigor.

Obrigado.

João

Acho que isto responde à tua indagação: http://forum.bolseiros.org/viewtopic.php?f=1&t=4842

BrunoCoutinho wrote:
Ok... Não percebo a lógica disso. Com a falta de recursos das Universidades faz mais sentido incentivar que os alunos de doutoramento dêem aulas de laboratórios, etc, do que proibir...

Não dá para perceber o que a FCT quer atingir com esse ponto.

Penso que a FCT quer "proteger" o abuso dos bolseiros para dar aulas, mas ao mesmo tempo está a impedir qualquer hipótese de inserção no mercado... as universidades não vão oferecer contratos para dar aulas em licenciatura, o maior mercado, mas também não vão dar os lugares nos mestrados a bolseiros preterindo os professores de carreira. Enfim, um contra-senso em cima de tudo o resto. Já havia o limite de horas por semana...

anageorge wrote:

BrunoCoutinho wrote:
Ok... Não percebo a lógica disso. Com a falta de recursos das Universidades faz mais sentido incentivar que os alunos de doutoramento dêem aulas de laboratórios, etc, do que proibir...

Não dá para perceber o que a FCT quer atingir com esse ponto.

Penso que a FCT quer "proteger" o abuso dos bolseiros para dar aulas, mas ao mesmo tempo está a impedir qualquer hipótese de inserção no mercado... as universidades não vão oferecer contratos para dar aulas em licenciatura, o maior mercado, mas também não vão dar os lugares nos mestrados a bolseiros preterindo os professores de carreira. Enfim, um contra-senso em cima de tudo o resto. Já havia o limite de horas por semana...

Seja qual for a intenção, infelizmente só assim penso que se abrirá caminho para que as Universidades, esvaziadas de mão de obra barata sejam forçadas a abrir vagas de carreira, se servir para isso então aplaudo. Cheguei de fresco e estou numa situação em que vou concorer PosDoc e dou aulas, sou contratada a 30% na FCUL e sem isso neste momento não sobrevivo, ponto. Pretendo esclarecer isto junto da FCT (recebi uma resposta "chapa4 via helpdesk) mas se alguém já tiver chegado a alguma conclusão ou me puder encaminhar para onde há esclarecimento agradeço muito.

1- Confirma-se (??) portanto que apenas poderão ser dadas aulas desde que seja ensino pós graduado? Refiro-me portanto ao Art 22.3:"Para efeitos de garantia da exequibilidade dos trabalhos e da sua compatibilização com a dedicação exclusiva mencionada no número anterior, não prejudica o exercício de funções em dedicação exclusiva a perceção de remunerações ou a prática das atividades enunciadas no número 2 do artigo 52º do Estatuto da Carreira de Investigação Científica, aprovado pelo Decreto-Lei nº 124/99, de 20 de abril, nos termos e com os limites aí fixados, sendo que apenas poderá ser exercida atividade docente quando se trate de formação pós-graduada".

2- Outra alteração pertinente prende-se com a exclusividade que afecta quaisquer trabalhador EM funções públicas embora haja aí algo pouco claro acerca de planos de trabalho que decorram em território nacional e que agradecia esclarecimento, se o houver pois vou concorrer a PosDoc misto (FCUL-Univ Cardiff, UK). Art 14, ponto 4 "Não se podem candidatar a bolsas direta ou indiretamente financiadas pela FCT e cujo plano de atividades decorra integralmente em território nacional quem não possa vir a exercer o plano de atividades em regime de dedicação exclusiva,designadamente os trabalhadores em funções públicas, independentemente da modalidade do vínculo jurídico de emprego público, exceto quando comprovem junto da FCT o deferimento de licença sem vencimento ou de equiparação a bolseiro sem remuneração"
Quanto a este ponto preocupa-me que possa configurar uma forma de eliminar liminarmente candidatos que NESTE MOMENTO possam ter alguma ligação laboral. Eu tenho um contrato a termo resolutivo certo que é anualmente renovado do qual estou disposta a abdicar se for necessário SE TIVER BOLSA. O que me preocupa é ver a minha candidatura potencialmente excluída, alguém está informado se isto é possível? Tentarei todavia esclarecer isto junto da FCT na próxima semana.

Muito obrigada desde já e boa sorte a todos, saudações académicas
AnaJ

Desculpem, como boa noob que sou tive aqui uns problemitas e enviei a mesma msg 3 vezes, sorry

AnaJ

Notícia/post, de ontem, que retirei da página da ABIC no Facebbok:

"Comunicado aos bolseiros

A Direcção da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) convoca para o dia 5 de Julho, quinta-feira, uma acção de protesto dos bolseiros de investigação. Trata-se de uma concentração, em frente ao Ministério da Educação e Ciência, na estrada das Laranjeiras, em Lisboa, pelas 15h.

Dando continuidade a acções já desenvolvidas por núcleos locais de bolseiros, com esta acção apelamos aos bolseiros que compareçam e façam ouvir a sua voz. A ABIC dinamizará uma tribuna pública onde recolheremos testemunhos directos dos bolseiros para entregarmos à tutela, dando também assim uma resposta forte ao pedido de exemplos concretos de problemas e abusos do Estatuto do Bolseiro de Investigação, que a Secretária de Estado da Ciência fez na última reunião com a ABIC.

Os bolseiros de investigação têm vindo a sofrer, em particular nos últimos meses, severos ataques às suas condições de trabalho e de vida. Não podemos aceitar os atrasos sem precedentes no início, na renovação ou nos pagamentos das bolsas com consequências gravíssimas e imorais na vida dos bolseiros e suas famílias. Não são aceitáveis também os atrasos nos reembolsos do Seguro Social Voluntário (SSV), que levam a que muitos bolseiros suspendam as suas contribuições para o SSV, pondo em causa a sua proteção social mínima. É urgente lembrar a incomportável perda de poder de compra de quem não vê as bolsas atualizadas desde 2002. É urgente denunciar que, apesar dos elevados níveis de qualificação, da sua importância e peso no Sistema Científico e Tecnológico Nacional, o Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI) continua a impor condições de extrema precariedade. Vamos exigir mais respeito por quem tanto contribui para o desenvolvimento e reconhecimento de Portugal. Vamos exigir a alteração do EBI no sentido de valorizar e dignificar o nosso trabalho.

Fim dos atrasos nos pagamentos das bolsas e da Segurança Social.

Contratos de trabalho e melhores condições para quem trabalha em Ciência.

Participa e traz um amigo.

Informações pelo mail da ABIC ou por:
André Janeco (Lisboa e Sul): 966354511
Ana Pina Rodrigues (Coimbra e Centro/Norte): 962229367"

Já recebi o tão famigerado mail sobre a renovação da bolsa, onde se confirma o corte de 25,7% em relação ao que recebei no ano passado (excluindo o Seguro de Saúde).
Face ao que o presidente da FCT disse na reunião com a ABIC, enviei um mail para o id.bolsas (com CC para o presidencia@fct.pt) expondo a minha situação (mais de metade do valor anual do subsídio de manutenção mensal terá que ser usado para pagar as propinas que os 5000€ não cobrem, o que me sobra dá para o aluguer do quarto e pouco mais) e solicitando financiamento adicional para não ter que abandonar o doutoramento (já esteve mais longe essa hipótese) - no mail expliquei que a hipótese de pedir financiamento à universidade está fora de questão pois esse financiamento só é dado em troca de 20h/semanais de trabalho o que é incompatível com o contrato de exclusividade com a FCT (para além do mais o financiamento para o próximo ano letivo já foi atribuído em abril, nem toda a gente trabalha em cima da hora como a FCT).
Quando (se) receber resposta da FCT darei notícias.

No mail de renovação da bolsa recebi a notícia que me pagarão 3 meses de SSV, de Dezembro de 2011 a Fevereiro de 2012. Já nem me lembrava que já não me pagavam nada do SSV desde o ano passado.

mikex wrote:Já recebi o tão famigerado mail sobre a renovação da bolsa, onde se confirma o corte de 25,7% em relação ao que recebei no ano passado (excluindo o Seguro de Saúde).
Face ao que o presidente da FCT disse na reunião com a ABIC, enviei um mail para o id.bolsas (com CC para o presidencia@fct.pt) expondo a minha situação (mais de metade do valor anual do subsídio de manutenção mensal terá que ser usado para pagar as propinas que os 5000€ não cobrem, o que me sobra dá para o aluguer do quarto e pouco mais) e solicitando financiamento adicional para não ter que abandonar o doutoramento (já esteve mais longe essa hipótese) - no mail expliquei que a hipótese de pedir financiamento à universidade está fora de questão pois esse financiamento só é dado em troca de 20h/semanais de trabalho o que é incompatível com o contrato de exclusividade com a FCT (para além do mais o financiamento para o próximo ano letivo já foi atribuído em abril, nem toda a gente trabalha em cima da hora como a FCT).
Quando (se) receber resposta da FCT darei notícias.

No mail de renovação da bolsa recebi a notícia que me pagarão 3 meses de SSV, de Dezembro de 2011 a Fevereiro de 2012. Já nem me lembrava que já não me pagavam nada do SSV desde o ano passado.

Boa sorte! Se possível, mantém-nos a par do que eles te responderem.

Obrigado Ricardo.

Relativamente a quem pode dar que tipo de aulas:

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3 ... vo-1556254
Ver tópico "Bolseiros mais protegidos"
"A partir de agora, a prestação do serviço docente apenas é possível para os bolseiros de pós-doutoramento e deixa de estar acessível aos estudantes de doutoramento."
É claro que uma notícia vale o que vale...

Alguém que já tenha falado directamente com a FCT acerca disto sabe dizer algo concreto? Afinal que bolseiros podem dar aulas? E os que podem, que tipo de aulas é que podem dar?

Echuu wrote:Alguém que já tenha falado directamente com a FCT acerca disto sabe dizer algo concreto? Afinal que bolseiros podem dar aulas? E os que podem, que tipo de aulas é que podem dar?

Eu falei directamente com a FCT, quer por telefone quer por email, e já tinha posto aqui o resultado:
- BD e BPD podem dar aulas
- podem dar até 4h/semana em média anual em pós-graduações
- não podem ter um contrato de trabalho em funções públicas

Hoje deparei-me com o seguinte anuncio:

"A Faculdade de ....está interessada em recrutar um PhD em ..... para leccionar uma unidade curricular....Os interessados não poderão ser bolseiros pós-doc da FCT, dado a FCT só permitir o envolvimento destes bolseiros em actividades de 2º e 3ºs ciclos"

Ao que chegamos!!! Não temos mesmo direito a praticamente nada! Agora por estarmos com uma bolsa de pós-doutoramento da FCT não podemos dar aulas a licenciatura. Qual é a lógica???
Isto limita em muito as nossas possibilidades de integração nas universidades... Sem falar que quando concorrermos a um lugar de Professor auxiliar de uma faculdade provavelmente ficaremos pelo caminho smplesmente porque não temos actividade de docência suficiente...

Gostaria de saber como podemos alterar esta situação. Tenho dado aulas a licenciatura e terei de as deixar caso não haja alternativa.
De certo há mais bolseiros nesta mesma situação...

Boas,
deixo aqui uma cópia da mensagem/pedido de esclarecimento que acabei de postar na página da ABIC no facebook:

Alguém pode esclarecer o conteúdo da notícia do Público de ontem por favor? Reina a confusão aqui na FCUL onde após feita uma moção pela instituição pedindo a alteração das restrições impostas pelo novo regime de exclusividade, surge a questão levantada pela dita notícia de as restrições serem aplicáveis apenas aos PhD e não a Pós-docs. Deixo o link para a notícia e o excerto de texto que gerou a confusão.

Saudações.

"[...] O governo aprovou ontem um decreto-lei que altera o Estatuto do Bolseiro reforçando o regime de dedicação exclusiva. A partir de agora, a prestação do serviço docente apenas é possível para os bolseiros de pós-doutoramento e deixa de estar acessível aos estudantes de doutoramento."

http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3 ... vo-1556254

Olá a todos.

Desconhecia o factor de majoração indicado no Regulamento de 2012. Consultando o mesmo, este indica:

As instituições de acolhimento podem majorar o montante da bolsa atribuída pela FCT, desde que verificadas as seguintes condições cumulativas:
- A majoração não seja direta ou indiretamente financiada pela FCT, designadamente por financiamentos atribuídos por esta às instituições de acolhimento ou por contratos de projetos do orientador/responsável pela atividade do bolseiro.
- A majoração não implique qualquer alteração ao programa de trabalhos.

Pesquisei um pouco acerca disto e, a única coisa semelhante que encontrei, foi que no passado era permitido às instituições de acolhimento majorarem as bolsas até 500euros. Além disso, a aplicabilidade dos casos era para, por exemplo, um concurso que pedia um mestre, mas que era atribuído a um doutor. Nesse caso, como o concurso pedia um mestre, o candidato apesar de ser doutor, seria pago como mestre, e a majoração desempenharia um papel de "equilíbrio".

No entanto, neste regulamento, dá-me a entender que, por exemplo, se o nosso orientador tiver fundos oriundos de um projecto não-FCT (exemplo: um projecto internacional), pode-nos aplicar uma majoração sobra o que a bolsa da FCT nos paga. Entendi bem? Alguém sabe como desencadear este processo? Alguém pode dar um exemplo?

Bom dia e obrigado.

OvoMole wrote:No entanto, neste regulamento, dá-me a entender que, por exemplo, se o nosso orientador tiver fundos oriundos de um projecto não-FCT (exemplo: um projecto internacional), pode-nos aplicar uma majoração sobra o que a bolsa da FCT nos paga. Entendi bem?

Foi o que eu também entendi. Exemplo acho que já o deste.
Para desencadear o processo eu pediria uma carta ao teu orientador onde dissesse o que te pretende pagar e de onde vem o dinheiro, e que isso em nada vai afetar o teu programa de trabalhos e envia tudo para a FCT dando o maior número de detalhes e referindo esse artigo do Regulamento. Acima de tudo deixa bem claro que ainda não te pagaram nada, para o caso de a FCT não aceitar não te cortarem a bolsa por já estares a receber de outra fonte.

mikex wrote: Foi o que eu também entendi. Exemplo acho que já o deste.
Para desencadear o processo eu pediria uma carta ao teu orientador onde dissesse o que te pretende pagar e de onde vem o dinheiro, e que isso em nada vai afetar o teu programa de trabalhos e envia tudo para a FCT dando o maior número de detalhes e referindo esse artigo do Regulamento. Acima de tudo deixa bem claro que ainda não te pagaram nada, para o caso de a FCT não aceitar não te cortarem a bolsa por já estares a receber de outra fonte.

Obrigado. Vejo então, pela tua indicação, que esta majoração só parece ser possível aplicar a novas bolsas, e não àquelas que já estão em curso. Alguém sabe se há "tectos" para estas situações? Por exemplo, o que impede um bolseiro de auferir a bolsa da FCT e, em simultâneo, uma bolsa do projecto, ambas por inteiro? Certamente devem ter mecanismos para impedir isso (tendo em conta, claro, que há uma contextualização perfeita entre o tópico do doutoramento e o do projecto internacional).

De nada!

Acho que estás a ler o que queres ler, pois em nada do que eu disse dei a entender que isto só se aplicaria a bolsas novas (antes pelo contrário, eu até frisei que deves dizer claramente à FCT que ainda não estás a receber nada do projeto precisamente para se a FCT não aceitar a majoração não te cortarem a bolsa).
Sobre o resto acho que é melhor perguntares à FCT. O Regulamento saiu o mês passado. De certeza que ainda não há ninguém que esteja a receber ajuda complementar em virtude deste novo artigo, por isso tudo o que leres aqui (incluindo o que eu disse) vai ser a interpretação pessoal de cada um (eu da minha parte diria que se te quiserem pagar 2000€ por mês não há nada no regulamento que o impeça, mas não sou eu que decido).

OvoMole wrote:

mikex wrote:
Obrigado. Vejo então, pela tua indicação, que esta majoração só parece ser possível aplicar a novas bolsas, e não àquelas que já estão em curso. Alguém sabe se há "tectos" para estas situações? Por exemplo, o que impede um bolseiro de auferir a bolsa da FCT e, em simultâneo, uma bolsa do projecto, ambas por inteiro? Certamente devem ter mecanismos para impedir isso (tendo em conta, claro, que há uma contextualização perfeita entre o tópico do doutoramento e o do projecto internacional).

É possível aplicar a bolsas FCT em curso após a renovação.

A situação típica é bolsa FCT + complemento de bolsa projecto europeu. Se há tectos, não sei. Conheço quem ganhe um complemento de 500€ e quem ganhe um complemento de 1000€.

Boa tarde,

As alterações relativas à docência são totalmente contraproducentes para o caso dos bolseiros de doutoramento que realizam os seus projectos em universidades estrangeiras. Isto para não dizer absurdas. No meu caso, encontro-me a realizar um doutoramento no Reino Unido. Em particular, no meu departamento, um dos requerimentos da obtenção do grau é a a docência. Ora, nunca vi na minha faculdade estudantes de doutoramento a dar aulas em mestrados; pelo contrário, todos dão aulas em licenciaturas. Quem dá aulas nos mestrados é membro do staff (staff esse com reputação internacional) ou professores convidados (entre os quais alunos que tenham acabado de receber o grau de PhD). Só assim se mantém a qualidade elevadíssima dos programas de ensino e os lugares de topo dos mesmos nos rankings mundiais. Parece-me óbvio.

Resultado: com este regulamento serei forçada a dar aulas de forma ilegal. Isto é, a não informar a FCT. Certo?

E um comentário final relativamente à questão desta alteração sair em finais de Julho, ou seja, um mês e meio antes do início do ano lectivo! Concordo com o que já foi dito neste thread: a FCT parece partir do pressuposto de que os seus bolseiros trabalham em universidades onde tudo se faz em cima do joelho... inacreditável.

Obrigada,

J.

ola!

nao sei se tens que nao informar a fct. o regulamento preve que a bolsa possa ter periodos de suspensao (nao sei ao certo a duracao), se o teu programa exige docencia e tal nao se enquadra no que a fct requere, podes pedir para a bolsa ser suspensa durante o periodo em que estiveres a leccionar e retomada quando terminares.
claro que se poe a questao de que fundos teras durante esse periodo... todos os alunos do teu programa tem bolsas individuais? existe possibilidade de teres uma teaching assistantship enquanto estiveres a dar aulas?
se tivesse q adivinhar, diria que outras pessoas ja' ocultaram coisas semelhantes à fct (e na realidade seria mto dificil a fct vir a descobrir), mas pode haver uma outra solucao.

boa sorte!

jaromila wrote:Boa tarde,

As alterações relativas à docência são totalmente contraproducentes para o caso dos bolseiros de doutoramento que realizam os seus projectos em universidades estrangeiras. Isto para não dizer absurdas. No meu caso, encontro-me a realizar um doutoramento no Reino Unido. Em particular, no meu departamento, um dos requerimentos da obtenção do grau é a a docência. Ora, nunca vi na minha faculdade estudantes de doutoramento a dar aulas em mestrados; pelo contrário, todos dão aulas em licenciaturas. Quem dá aulas nos mestrados é membro do staff (staff esse com reputação internacional) ou professores convidados (entre os quais alunos que tenham acabado de receber o grau de PhD). Só assim se mantém a qualidade elevadíssima dos programas de ensino e os lugares de topo dos mesmos nos rankings mundiais. Parece-me óbvio.

Resultado: com este regulamento serei forçada a dar aulas de forma ilegal. Isto é, a não informar a FCT. Certo?

E um comentário final relativamente à questão desta alteração sair em finais de Julho, ou seja, um mês e meio antes do início do ano lectivo! Concordo com o que já foi dito neste thread: a FCT parece partir do pressuposto de que os seus bolseiros trabalham em universidades onde tudo se faz em cima do joelho... inacreditável.

Obrigada,

J.